Mais uma expedição aos meus arquivos e depois de muita deliberação, ficou decidido ao mais alto nível que seria era o modelo eleito. Um vestido tomara-que-caia, como dizem os brasileiros! Eu vou desejar que tomara que não caia... pelo menos durante a cerimónia, senão parece mal! hehehe
material
agulha crochet 3 mm e 2 mm (remate do topo)
fio às meadas do mercado: rosa (250gr), uva (75gr.), bege (75gr.) - peso estimado
receita
Fiz o vestido em circular (na parte do ponto fantasia, mudei de direcção sempre que chegava ao final da carreira).
Passei para o ponto fantasia, como ficava com um número ímpar de leques, redistribuí o ponto fantasia de modo a acrescentar mais um (total 22 leques).
À medida que ia fazendo, ia vestindo e decidindo os aumentos para dar roda ao vestido. Inventei a maneira de fazer os aumentos porque o esquema só mostrava como fazer o ponto fantasia a direito. No alinhamento que queria fazer o aumento, em vez de fazer o leque com 2 pts altos, 5 pts cadeia, 2 pts altos; fiz 2 pts altos, 4 pts cadeia, 2 pts altos, 4 pts cadeia, 2 pts altos e na carreira seguinte de leques, fiz um leque completo alinhado com o centro dos 2 pts altos centrais
No original, o vestido faz uma linha A, com aumentos regulares. Eu decidi fazer justo ao corpo e só abrir um bocadinho depois de passar a linha das ancas. Mas a verdade é que o que funciona para a minha figura, não funciona para todas. Cada corpo obrigará a uma escala personalizada.
Para mim, comecei por fazer os aumentos alinhados com as laterais, mas acabei alternar também com 2 linhas centrais frente + 2 costas. Escala: [(0)x2, aumentos laterais]x3, (0)x2, [aumentos centrais, (0)x1, aumentos laterais, (0)x1]x2, (0)x1, aumentos centrais. Isto é, +22 leques, o que dá uma total de 44 leques. Depois segui a direito + 21carreiras de leques. Na última carreira de leques em vez de fazer os 5 pts cadeia no centro de cada leque, só fiz 3, de modo a fechar um bocado e já servir como remate.
Quanto ao forro fiquei hesitante entre bege para o qual já tinha o material ou um tom escuro (uva ou parente) que toda a gente a quem fui mostrando o trabalho em curso achava que ficaria melhor. Tentei arranjá-lo no mercado, mas não encontrei nada que funcionasse, por isso, segui em frente com o bege.
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